terça-feira, outubro 11, 2005

Comendo o pão que os astros amassaram

Inferno astral. Um período perto do aniversário das pessoas, conhecido por provocar situações desagradáveis para quem apaga as velinhas. Alguns dizem que o inferno astral acontece quinze dias antes e quinze dias depois do aniversário. Outros consideram uma contagem nada animadora de dois meses de má sorte por ano. Seja como for, estou experimentando esse delicioso período de diversas formas, notadamente pelas constantes alterações de humor que tenho sofrido. Até pararia para contar o tempo do meu sofrimento e responder a dúvida supracitada, mas estou irritado demais para fazê-lo. Eu acho interessante essa coisa de astrologia. Adoro as nuances da minha personalidade escorpionina e a careta de desconfiança que grande parte das pessoas fazem quando digo meu signo. Apesar disso, não sou nenhum estudioso do assunto. Meu conhecimento é pouco e estou longe de poder e querer fazer um mapa astral. Mas se há algo irresistível é fazer comentários maliciosos sobre certos signos. Minhas vítimas mais freqüentes são os leoninos e taurinos. Respectivamente irritantes e histéricos (estereotipadamente falando), eles são meus objetos de estudo predileto. Como não deixar de reparar nas inumeráveis crises de ciúmes dos taurinos ou no auto-endeusamento dos leoninos? Estes últimos, por sinal, têm características em comum bastante incomuns, como a estranha mania de usar o mouse clicando bem mais que o necessário. Porém, se engana quem acha que eu repilo essas raças. Pelo contrário, minha irmã (que eu adoro) e alguns dos meus melhores amigos são desses signos. Falo isso baseado em anos de convivência alternando amor e ódio. Finalizando, só queria comentar que nem tudo referente aos signos faz sentido para mim. Afinal, não há nada mais frustrante que consultar horóscopos fajutos e ficar com cara de “hein?” ao ler algo do tipo “invista em finanças hoje, pois Júpiter e a Lua estão com você”.